quinta-feira, 12 de novembro de 2009

11ª Semana de Estudos Históricos

11ª Semana de Estudos Históricos
Professor fala sobre Imagem e Som como instrumentos de educação

10 de Nov. 2009 Postado por Janete Trichês - Comunicação Social em Notícias
Foto: Janete Triches

A animação como ferramenta de produção do conhecimento e as experiências vivenciadas na organização e estruturação do Laboratório de Pesquisas da Imagem e do Som (Lapis) da UFSC foram os temas abordados esta noite (10) pelo professor doutor Henrique Pereira de Oliveira na Unesc. Ele participou, como palestrante, da 11ª Semana de Estudos Históricos, que iniciou ontem e vai até sexta-feira (13) no campus. O evento é organizado pelo curso de História, pela Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação e pelo Centro Acadêmico Edson Luís.



Custos caíram
Na montagem do Lapis em 1994, segundo Oliveira, foram necessários investimentos na ordem de R$ 60 a R$ 80 mil reais. Para produzir e editar um vídeo, eram necessários muitos equipamentos, do gerador de caracteres aos monitores. Esses equipamentos eram caros e só podiam ser manuseados por especialistas. Hoje, diz, basta um único computador de cerca de R$ 1.500,00, que qualquer um opera, para fazer uma produção muito mais elaborada. Quem quiser investir menos ainda, aconselha, pode usar até celular de R$ 200 a R$ 300,00 e gravar. “Temos até festival de filmes feitos por celular”, conta. “Hoje, qualquer tecnologia desta é eletrodoméstico dentro de casa”.



Senso crítico
Se as novas tecnologias baratearam e facilitaram o acesso das pessoas à cultural visual, por outro lado, é necessário saber o que fazer com elas, diz o professor. “Precisamos ter uma relação mais crítica com o áudio-visual. Perceber que um documentário é um modo de apreensão do mundo. É fazendo, construindo, que exercitaremos nossa percepção de como se dá essa construção”, adverte.



Motivaçõe
Para os cursos de graduação que estão pensando em criar Laboratório de Imagem e Som, como mais um instrumento de aprendizagem para seus alunos, o professor dá algumas dicas. Em vários países do mundo, os cursos que tinham esta intenção criaram disciplina em seus currículos como Recepção Crítica do Áudio-Visual, onde os estudantes começaram a aprender diferenciar lixo de informação.

O segundo passo foi fazer com que os alunos se assumissem como produtores do conhecimento, pesquisando, elaborando trabalhos, fazendo entrevistas. O terceiro desafio foi a edu-comunicação, ou seja, estimular os estudantes trabalharem com as ferramentas da comunicação, como rádios, jornais e outros. Estas iniciativas, segundo Oliveira, contribuem para gerar a produção de conhecimento e a reflexão deste processo.

obs: Matéria publicada no site da Unesc

Um comentário:

  1. Muito interessante o blog. Parabéns pela iniciativa, hoje a tecnologia precisa estar ao nosso lado mais do que nunca!

    Valeu!

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